21 de set. de 2025 | 16:00
DiálogoRoda de conversa sobre o processo criativo da exposição CORPOS D'ÁGUA, criada para o Festival LivMundi 2025 - Dança das Águas. Vivemos em um planeta onde 71% da superfície é composta por água. Nossos cérebros são 83% água. Nossos corações, 75%. Nossos corpos, cerca de 70%. Somos, essencialmente, feitos d’água. A intervenção artística CORPOS D’ÁGUA, parte da programação do Festival LivMundi 2025 - que neste ano gira em torno do tema Dança das Águas - propõe um encontro de marés: uma pororoca simbólica que sacode corpos e cria ondas que ecoam longe. Nesta travessia líquida, CORPOS D’ÁGUA reúne cinco artistas brasileiros, convidados a navegar com suas linguagens, sensibilidades e autoralidades. As obras são frutos de uma residência artística fluida, movida por mergulhos, intuições, curiosidades, descobertas, escutas e criações livres.
Batman Zavareze
Batman Zavareze é designer, curador e artista visual com ampla trajetória em projetos que unem arte, tecnologia e experiência imersiva. Diretor artístico de grandes shows, exposições e eventos como a Olimpíada Rio 2016, a abertura da COP28 e a posse presidencial de 2023, também é criador do Festival Multiplicidade, referência em arte digital desde 2005. Entre seus trabalhos mais recentes, destaca-se a direção do projeto imersivo do Museu da Imagem e do Som do Ceará.
Be Leite
Bê Leite é diretor criativo e audiovisual, motion designer e artista multimídia. Atua no desenvolvimento de projetos que combinam narrativa visual, tecnologia e experimentação, com foco em vídeo cenografia, instalações e projeções urbanas. Participou de projetos como as Olimpíadas Rio 2016, The Town, NFT.Rio, London Design Museum e shows de grandes artistas brasileiros. Em 2024, participou de uma residência artística em Berlim e fundou a TOCA.hub, espaço colaborativo voltado à economia criativa com base no Rio de Janeiro e atuação global.
Mayara Ferrão
Baiana, mulher, negra, criadora de imagens densas em camadas. Suas ilustrações e pinturas carregam a ancestralidade em cor e presença. Potentes, simbólicas, cheias de significados que se expandem como rios voadores.
Lore Anacleto
Mulher, negra, bailarina, coreógrafa e multiartista canaliza sua arte pelo corpo. Seus movimentos encantam e comunicam como a dança das águas. Em cada gesto, um sorriso vivo. Em cada respiração, o corpo-coração pulsa e anuncia: 'estou viva'.
Clickbycria
Menino de olhar atento e mente pulsante, fotografa com o silêncio de quem escuta o mundo. Enquadra com o corpo e a alma. Parte do coletivo 2050, nascido na comunidade Santo Amaro, com os olhos postos no futuro, ele deslumbra a vista da Baía de Guanabara como horizonte para imaginar o impossível.
Lucas Ururahy
Ele literalmente toca o barco. Escultor, pintor, músico, cenógrafo, inventor, poeta. Um multiartista com raízes na Baía de Sepetiba. Um pescador de sonhos. Seu fazer tem a sensibilidade de quem transvê - vê além - e traduz o mundo em matéria poética.
Nelson Crisóstomo
Vindo de São Gonçalo, mas com o olhar voltado para outras dimensões. Representa a ancestralidade em cada gesto e palavra, com sabedoria e leveza. Sua pintura flui com a água em técnicas artesanais guiadas pela intuição. Nelson rema conosco, lembrando que a travessia é mais importante do que a chegada. Seu olhar tem a altivez de um farol.
Tipo
Palestra
Sala
SALA 2 - Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro – Av. Infante Dom Henrique, 85, Flamengo