Correntes Invisíveis: Racismo Ambiental e Resistência Periférica

29 de nov. de 2025 | 13:45 - 15:00

Diálogo

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Por que o verde das árvores parece escolher CEP? Por que as águas da Baía de Guanabara seguem inacessíveis para quem sempre viveu às suas margens? Neste aquário, vamos mergulhar nas correntes invisíveis do racismo ambiental, uma dinâmica secular que molda territórios, oportunidades e o cotidiano das populações periféricas. A dinâmica começa com três convidadas em diálogo, enquanto uma quarta cadeira permanece vazia. Após os primeiros 15 a 20 minutos, o aquário se abre: qualquer pessoa do público pode ocupar a cadeira vazia para compartilhar uma reflexão ou experiência. Quando alguém entra, alguém sai, garantindo que sempre haja espaço para novas vozes.

Convidados

Janete Nazareth

Janete Nazareth, mulher preta periférica, ativista de direitos humanos, feminista negra, co-fundadora e coordenadora geral do Coletivo Mulheres do Salgueiro, pedagoga formada pela UFF, especialista em educação pela UFF, pesquisadora do grupo de extensão universitária COMPEAS/UERJ (Comunidade de Prática: Educação, Ambiente e Saúde), e da FAPERJ (Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro),mestranda em Relações Étnico-raciais pelo CEFET/RJ.

Lourdes Brazil

Formada em Ciências Econômicas, com especialização em Planejamento Ambiental, Economia Política da Urbanização e Mestrado e Doutorado em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social. Atuou nas áreas de ensino, pesquisa e extensão no Brasil, Colômbia, Suécia e México. Atualmente é diretora do Centro Gênesis, instituição localizada no município de São Gonçalo, que tem como missão educar para a sustentabilidade. Uma das maiores realizações foi a recuperação da cobertura vegetal do fragmento florestal de Mata Atlântica, onde o Centro está localizado. Ao longo de 20 anos foram plantadas cerca de 6000 árvores, formando um bosque, que se consolidou como um laboratório vivo, formando ilhas de frescor, protegendo o solo e ampliando a biodiversidade local.

Paola Lima

Paola Lima é graduada em direito com pós graduação em direito civil e direito processual civil com ênfase em políticas públicas de gênero, pós graduanda em Sociologia Urbana pela UERJ é coordenadora de mobilização da Casa Fluminense onde fortalece ações coletivas e incide sobre políticas públicas que enfrentam as desigualdades raciais, de gênero e climáticas na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.